quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Playboy brasileira mantém nudez, mas caminha para o popularesco

A Playboy brasileira, que quase foi extinta em agosto devido a queda das vendas, resolveu continuar* e manter os ensaios de nudez. A matriz resolveu eliminar os ensaios de nudez e competir com revistas como a GQ, a Esquire, a Maxim e outras que publicam (como a VIP daqui) ensaios sensuais de famosas sem nudez. A direção da filial brasileira garantiu que não seguirá decisão da matriz.

Só que isso poderá representar um foco maior no popularesco, (concorrendo com revistas como a Sexy, assumidamente de perfil popularesco) com musas de menor valor, entre musas vulgares ou anônimas tentando um lugar ao sol. Mulheres que só são admiradas por homens de classes mais inferiores, com senso estético duvidoso.

Acontece que as musas mais desejadas, de personalidade mais elegante não estão dispostas mais a fazer ensaios de nudez. Para muitas mulheres de classe, posar nuas soa como algo vulgar e elas preferem agora fazer apenas ensaios sensuais sem nudez. Algumas musas famosas, sobretudo atrizes, já se arrependeram de terem posado nuas e não pretendem mais fazer novos ensaios.

O que significa que a revista, mesmo mantendo ensaios de nudez, vai perder na qualidade de musas, perdendo frio para a internet que continua a publicar em sites (a maioria pago) musas bem mais interessantes em ensaios de nudez novos ou antigos, que simplesmente recusariam posar para a famosa revista das coelhinhas. E por isso mesmo, continuará a encalhar...

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* NOTA: Seria muito mais caro extinguir a revista por causa de um caro e complexo processo que envolve direitos autorais. Acharam mais barato manter a revista, mesmo encalhando nas bancas.

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